Clarice Lispector: As Palavras que Confortam a Alma
Como a obra de Clarice despertar uma nova geração de leitores.
ESCRITORES BRASILEIROS
Vitor Da Silva Soares
8/9/20253 min read


Clarice Lispector não foi apenas uma escritora — ela foi uma revelação. Nascida em 1920, na Ucrânia, e criada no Brasil desde pequena, Clarice reinventou a literatura brasileira com uma escrita introspectiva, filosófica e profundamente humana. Sua obra não se limita a contar histórias: ela nos convida a mergulhar no mistério da existência.
📚 Por que ler Clarice?
Ela escreve como quem escuta o silêncio: Seus textos revelam pensamentos que muitos têm, mas poucos conseguem expressar. Cada frase é um convite à introspecção, ler Clarice é como conversar com alguém que entende seus medos, desejos e contradições. Ela transforma o cotidiano em poesia: Um ovo frito, uma mulher que espera, um cachorro na rua — tudo vira arte em suas mãos.
🌟 Obras que viraram clássicos da literatura.
- "A Hora da Estrela" (1977): Uma história comovente sobre Macabéa, uma jovem nordestina invisível aos olhos da cidade. Clarice narra com compaixão e brutalidade.
- "Perto do Coração Selvagem" (1943): Seu primeiro romance, escrito aos 23 anos, já mostrava uma mente brilhante e inquieta.
Água Viva" (1973): Um livro que é quase um fluxo de consciência — não se lê, se sente.
Frases de seus livros:
Clarice Lispector, "A Paixão Segundo G.H." (1964)
“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe
Clarice Lispector, "Perto do Coração Selvagem" (1943)
“Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não
Clarice Lispector, "A Descoberta do Mundo" (1999)
“Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar.”
Clarice Lispector, "A Hora da Estrela" (1977)
“Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta, continuarei a escrever.”
Clarice Lispector, "Água Viva" (1973)
“Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Viver é uma espécie de loucura que a morte faz. Vivam os mortos porque neles vivemos.”
Clarice Lispector, "Laços de Família" (1960), conto “O Crime do Professor de Matemática”
“Às vezes, tocado pela tua acuidade, eu conseguia ver em ti a tua própria angústia. Não a angústia de ser cão, que era a tua única forma possível. Mas a angústia de existir de um modo tão perfeito que se tornava uma alegria insuportável. Davas então um pulo e vinhas lamber meu rosto com amor inteiramente dado e certo perigo de ódio, como se fosse eu quem, pela amizade, te houvesse revelado. Agora estou bem certo de que não fui eu quem teve um cão. Foste tu que tiveste uma pessoa.”
Por que ela importa hoje?
Num mundo acelerado, onde tudo é imediato e superficial, Clarice nos convida a desacelerar, a sentir, a pensar. Ela é o antídoto contra a distração. Ler Clarice é um ato de resistência — contra a ignorância, contra a pressa, contra o esquecimento de si.
















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